quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Polícia Civil localiza corpo de Nívea Vitória





O pai é o principal suspeito de ter executado a criança


A Polícia Civil de Governador Valadares encontrou o corpo da pequena Nívea Vitória morta aos dois anos de idade. Ela e a mãe Renata Leite foram assassinadas no dia 30 de janeiro deste ano, mas a princípio a menina ficou como desaparecida, o que deixou a família à procura. Quatro meses depois, a Polícia divulgou a conclusão de que ela também teria sido assassinada.


Provas revelam que o autor das execuções seria o próprio pai de Nívea, o agente penitenciário Breno Soares de Oliveira. Ele contou com a participação de outros dois autores, Luciano Felix Rodrigues e Henrique Gerônimo Alves Coelho.




Breno foi preso com os outros dois no mês de maio. Durante interrogatório, Luciano e Henrique confessaram e confirmaram todo histórico apresentado pela Polícia. Já o agente negava qualquer participação. Mas três meses após a sua prisão, Breno Soares resolveu contribuir e indicou a localização do corpo da sua filha e foi levado juntamente com os policiais para encontrar a ossada da menina.

Segundo as investigações, ele premeditou a morte da mulher que foi assassinada a tiros e facadas. A relação entre vítima e o autor ocorreu em 2006 quando Renata Leite foi presa e na cadeia conheceu o agente Breno. Eles se envolveram em um relacionamento amoroso, mesmo o agente sendo casado e foi desse romance que Renata ficou grávida de Nívea Vitória.









Segundo as investigações, o motivo dos assassinatos seria porque o agente começou a ser pressionado por Renata exigindo dinheiro e ainda fazendo ameaças. Diante desta situação, ele contratou os outros dois envolvidos para executarem a mulher.

Para atrair a vítima, Breno marcou um encontro pedindo que levasse também a filha. Mas elas foram surpreendidas pelos dois homens que anunciaram um assalto. Retiraram Renata da presença da filha e executaram a mulher. Depois da execução, o pai disse aos autores que resolveria o que fazer com a filha. Segundo a Polícia Civil, ele levou a criança para outra estrada, estacionou o veículo, se ajoelhou diante da criança, deu-lhe um beijo na testa e, dizendo que a amava, estrangulou-a até a morte.

Um comentário:

Reginaldo disse...

Gostria de parabenizar os responsaveis pelo blog há muito tempo Dores merecia isso, um lugar onde a gente pudesse ler e manter informado das coisas da cidade e das vizinhança